Para entendermos e separarmos do que já conhecemos devemos compreender duas palavras de origem grega:
Politeísmo – De muitos Deuses. (Paganismo, Xintoísmo, Hinduísmo, Xamanismo)
Monoteísmo – De um só Deus. (Cristianismo, Islamismo, Judaísmo)
Enquanto o Deus Único e diretamente responsável pelo Universo e sua criação e manutenção, quando se manifesta sua palavra sagrada e revelações se tornam em textos “canônicos” como a Biblia, Alcorão, Torat.
Já dentro da religião Grego-romana os deuses não eram responsáveis pela criação do universo como um todo, nem responsáveis pela a sua manutenção, não acreditavam em um Deus criador de todas as coisas. Os deuses antigos eram submetidos à ordem do universo como os homens, somente eram muitas vezes imortais e possuíam certos poderes inerentes ao seu Ser Divino.
Enquanto as religiões monoteístas transmitem a palavra e ensinamentos de Deus, o politeísmo tem muitas vezes como objetivo, levam o conhecimento do mundo onde Deuses e homens vivem, suas relações com os Deuses, levam-nos a compreender como devemos nos comportar junto a mundo material e espiritual.
Enquanto a interferência divina perante um Deus “perfeito” Monoteísta e muita vezes buscada alegremente, os deuses politeístas possuem muitas vezes qualidades e defeitos muito humanos, sendo sua ajuda muitas vezes negativas aos olhos antigos.
A busca de paz junto aos deuses era primordial, para que sua interferência fosse benéfica em sua caminhada.
Os antigos realizavam que cada um possuía seu lugar dentro da criação, e almejar o lugar dos Deuses, não eram bem visto, cruzar o rio que separa os mundo como a própria mitologia grega adverte.
O equilíbrio com os Deuses, trazia a compreensão do mundo natural que lhes cercava, e em tal harmonia podiam se conectar como divino e produzir as mais ricas obras-primas.
MP Nuno MNH