quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meditação Ritualística do Ar.

O elemento Ar normalmente manifesta o inicio dos trabalhos ritualísticos nas mais diversas tradições magisticas ou mesmo religiosas do planeta.

imagesOs senhores do Ar, nos trazem e levam as mensagens entre homens e Deuses, como Vayu, Enlil, Shu, Torre de Leste, Guardião do Vento, Michael, Éter, Aries, Thor, Lilith ... Através deste exercício de desenvolvimento de nosso Ser. Enquanto aparelho mediúnico, podemos desenvolver e organizar nosso processo de conexão junto a estas energias divinas que se apresentam como pontes entre os nossos mundos dimensionais.

O Ar é um elemento que a tudo preenche! Nossos espaços vazios necessitam serem completados com o próprio movimento de nossas idéias, de nossos fluídos energéticos de criação. Antes de toda ação, existe o pensamento sutil e estar em equilibrados com os pensamentos dentro do circulo mágico é o mínimo necessário para você plantar suas sementes de pensamentos no rico solo fértil do Universo, Supremo, Deusa ou Deus. O importante e plantar boas sementes em nossa caminhada e pensamentos.

imagesaaVocê poderá usar qualquer Deus (como os que foram citados anteriormente) que esteja dentro do arquétipo do ar, por isso pesquise muito bem antes!

Ritual Meditativo

Faça um circulo no solo ao seu modo.

Utilize 7 incensos, seja eles esses indianos em vareta, ou outras formas.

Divida os incensos sobe o circulo de forma simétrica formando uma estrela de 7 pontas.

A cada incenso acendido ore ao Deus escolhido que eles seja seu guia e mensageiro junto ao mundo espiritual, conecte-se junto a seu Ser Divino e permita a aproximação do mundo espiritual em sua vida, sua proteção e orientação.

Este exercício tem como meta o religare de nosso ser as correntes espirituais mais sutis do universo, ao despertar de nossa força criadora, para que possamos ser orientados de forma a nossa evolução.

Por. MP Nuno MNH

Avebury

A Inglaterra possui entre seus sítios arqueológico verdadeiras perolas espirituais, a cidade de Avebury e com certeza uma delas. imagesCAO87G3XVista por praticantes de paganismo, bruxaria e em especial o druidismo, como um lugar sagrado.


Localizada no contado de Wiltshire, se encontra o maior circulo de pedras do mundo conhecido com seus 427m de diâmetro, circulado por um fosso com a circunferência de 1200m, e dentro do grande circulo ainda existem os vestígios de dois outros círculos menores, o menor com apenas 12 pedras e o maior com 27 pedras dentro de sua formação.


No centro encontrava-se uma trindade de pedras, em que apenas 2 pedras ainda restam, conhecido como “The Cove” (a clareira). Dentro de seu circulo mais ao Sul, podíamos encontrar um obelisco fálico, que foi destruído em 1725, possuindo hoje em dia uma marca, simbolizando o local do antigo obelisco.imagesCAR9O0LM


O grande circulo externo é aberto com 4 portais direcionados dentro dos pontos cardeais, possivelmente a entrada do local, de onde saiam duas grande avenidas, a estrada ainda existente chamada de West Kennet Avenue, foi recolocadas as pedras que se encontravam caídas da estrada original que ligavam Avebury ao pequeno circulo de pedras chamado de uma grande serpente de pedra passando pelo anel de Avebury.


imagesCAD38UFQA cidade cresceu dentro de um sitio arqueológico pré-histórico, datado de mais de 5000 anos, acredita-se que seja mais antiga do que seu vizinho Stonehenge que fica a uns 32km de distancia ao Sul, e demorou por perto de 5 séculos para a sua finalização de todo o complexo durante a Idade do Bronze.


Se não fosse o arqueólogo Alexendre Keiller, que resgatou do esquecimento o sitio, reerguendo e descobrindo um grande tesouro para nossa humanidade.


Boa parte da cidade fica dentro do circulo de pedra, podemos passear entre pedras, longe das estruturas turísticas erguidas em Stonehenge, guarda ainda seu ar de vila pacata e tranqüila.


A vila possui uma famoso pub assombrado dentro do próprio circulo chamado de Red Lion, ponto obrigatório ao visitante, como também as escavações na Barn e Stables Gallery. Existe um museu bastante interessante a ser visitado chamado Alexender Keiller


Como chegar: A partir de Londres de carro ou trem, da estão mais próxima de Avebury é a Swindon que fica a 20km da cidade.


Irmandade Polimata

terça-feira, 28 de junho de 2011

As Plantas e seus Elfos

Os Elfos são seres elementais mitológicos, muitas vezes associados a tradições nórdicas, que o chamam de imagesCA0A5OFUAlfs/Alfr é bastante interessante verificar que a palavra Sol dentro da língua nórdica seria Alfrothul em sua tradução seria Raio Élfico. Divindades menores da natureza e da fertilidade, associados diretamente as florestas, arvores e plantas.


Dentro do mundo grego em especial o dos camponeses que possuíam profunda ligação aos que eles chamavam de dríades, as ninfas que viviam na floresta, eram ligadas as arvores em especial ao carvalho. Encontra-se dentro das leis dos Deuses punir aqueles que matassem uma arvore, já que também matava a sua ninfa residente.Dentro de muitas culturas são simplesmente associados como gnomos que vivem em arvores, já que fazem parte deste conjunto de conhecimento.


São assexuados isto é não procriam, nascem de uma irradiação solar enviada do centro do universo, que ao passar pela atmosfera se condensam junto a matéria existente, normalmente as partículas suspensas de água que existem nas nuvens, e caem no solo sobre as plantas e arvores, desta forma realizam associações e cooperações mutuas dentro do mundo material, junto aos seus parceiros corpóreos. Quando lembramos o poder da água neste planeta Água, em que este elemento é o maior receptor universal e o diluente universal, somos 95% de água .... pensem nisso.


imagesCAN6I2EOComo ser estéreo foi lhe dada a missão de se associar a um corpo material, as plantas/arvores e assim proteger, cuidar de certos processos naturais, como abrir e fechar suas flores e folhas, atraindo os insetos para que a polarize ou mesmo lhe inclinando quando necessário.


Os elfos podem ser dos tamanhos mais variados, de uma pequena castanha até mesmo o tamanho de uma pequena criança ou adulto, variam muito as descrições e realizações com estes seres. Podem voar até uns 3 metros de altura, mas raramente se afastam muito de seu corpo parceiro que a planta/arvore em que habitam e compartilham a existência. Já na primavera se habilitam a vagar em seu ambiente junto a natureza, enquanto que no inverno se escondem dentro das plantas e arvores. E dito que durante o dia, embaixo das folhas das arvores os antigos diziam que podiam ser surpreendidos ou a noite dançando ao luar.


Devido a sua natureza sutil e etérea não suportam muito a luz direta do sol, por isso através da neblina, garoa, serração e nos crepúsculos da Lua podemos visualizá-los mais facilmente. Podemos velos normalmente acima das planta/arvore ou envolta buscando a luz sutil do centro do universo através do sol e repassando para carregar a planta da energia do Universo.


imagesCAB0DWKVE comum pessoas mais sensíveis a Mãe Natureza possuírem em sua caminhada alguma experiência junto a estes seres de luz. Na Escócia na vila de Findhorn, fora criado um belo jardim em que os médiuns do local, dizem ter sido ajudados pelos elfos e gnomos em seu lavoro e em conjunto com os habitantes da cidade, tomam as decisões em relação a constituição de seu jardim mágico por assim dizer.


O habito de pedir licença as plantas e arvores ao se relacionar de alguma forma com elas, demonstra sensibilidade natural em reconhecer a vida de uma forma especial, todos deveríamos estar buscando a conexão com a natureza que é parte essencial de nós. A ingratidão junto a natureza magoa os elfos e as plantas/arvores, lembra daquela planta de recebemos e após ela dar suas flores, não a temos mais apresso e jogamos fora aquela planta com vida juntamente com o seu elfo companheiro.


Eles como seres sutis, verificam que o ser humano e muito denso, para não dizer outras coisas, eles evitam tal associação normalmente, devemos sempre lembrar que não podemos mentir para tais criaturas, afinal somos transparentes literalmente como nossos pensamentos e intenções a estas criaturas divinas.


imagesCAF3UGXRFomos profundamente influenciados ao longo de nossa história por estes seres divinos, as danças possuem profundas ligações junto a eles, em especial as danças espiraladas e circulares, criando movimentos circulares do prana a força vital o movimento energético do universo, estes seres são muitas vezes as motivações iniciais de diversas danças folclóricas existentes dentro das mais diversas culturas.


Traga para dentro de si esta associação divina, a busca de nosso retorno aos braços de Mãe Gaia, que passa por esses nossos sutis companheiros de caminhada os elfos. Vivemos uma época com uma busca de nossas raízes, já que muitas vezes não mais sabemos quem somos, a mente ecologia naturalista tornou-se no mínimo nada mais do que uma ação politicamente correta. Que esta caminhada de respeito com a natureza, plantas, arvores, animais e seres divinos, esteja em nossos corações.


Busque mais nos livros Kingdom of Fairies e/ou Faries at Work and at Play ambos do autor Geoffrey Hodson


MP Nuno MNH

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Como preparar um cristal para uso ?


“Os cristais são seres iluminados que alcançaram sua luz própria”.
Assim já foi dito por um sábio em um tempo próximo. Estes seres de profunda iluminação do reino mineral, do antigo povo pedra, se tornaram pura energia. Não é a toa que cada dia mais se descobre sobre uma nova utilização dos cristais. Este computador que utiliza, por exemplo, possui muito destes seres minerais de grande iluminação.
Possuidores de um campo energético amplo, cerca de 1cm³ de cristal de quartzo pode ter uma onda de dimensão energética de 80cm a 1,20m, variando mediante a pureza da pedra. Sua capacidade de ser usada como prisma dividindo a luz invisível em padrões de cores separadas, constituiu um fascínio nos povos antigos, associando tal fato a um ‘poder mágico’ dos cristais.
Nós enquanto seres energéticos, estamos conectados a todos os outros seres, mesmo que não reconheçamos isso. Não podemos impedir que todo o universo se conecte conosco. Os cristais buscam diretamente esta conexão dentro do ambiente em que coexiste, equilibrando o espaço combatível com a sua amplitude de freqüência, em outras palavras, o tamanho e qualidade da pedra interfere diretamente no seu campo de ação.
Por exemplo, um cristal de aproximadamente 80kg muito cristalino em drusa natural, deve preencher uma área de influencia energética equivalente a um raio de 20km.
O homem deve entender que estamos carregados das mais diversas energias que manifestamos durante nosso dia-a-dia e este ser iluminado (o cristal), busca equilibrar o ambiente onde mantém sua influência energética. Desta forma estamos sempre sendo descarregados destas energias que não nos fazem bem, pelos cristais.
O Povo Pedra é o mais antigo do planeta, esteve aqui presenciando nossa formação desde o mundo fora constituído. Viu os dinossauros e o homem dar os seus primeiros passos e sua caminhada até sua ilusão de domínio sobre a natureza. Como seres iluminados observaram e aprenderam o conhecimento dos antigos e podem nos revelar tais conhecimentos, se formos puros de coração, puros como demonstram através dos iluminados e transparentes cristais.
Quando utilizamos os cristais para os mais variados fins, estamos os carregando de energias. Por exemplo, quando os utilizamos com fins magisticos, curativos, terapêuticos e afins, ou mesmo ao sermos presenteados com um cristal, não sabemos por quais energias eles passaram até chegar a suas mãos. Por isso devemos limpá-los, para que possamos compartilhar uma energia mais positiva.
Limpeza.
Coloque seus cristais e pedras durante umas 12hrs em água com sal grosso para a sua descarga energética. O sal absorve todo o tipo de energia, seja ela positiva ou negativa.
Depois de devidamente limpa, passe água corrente para que todo o sal seja removido. Após este procedimento com sal você tornou a pedra neutra, pronta para ser carregada. Agora você deve carregar o seu cristal!
Observe as diversas formas de potencializar seus cristais para o seu dia-a-dia, para que ele possa permanecer saudável e irradiando luz, paz e religare junto a você.
Água Doce Corrente, como uma cachoeira, rio ou mesmo chuva é maravilhoso aos cristais. Ou coloque as pedras em água doce num recipiente de vidro sobe a luz do Sol ou a luz da Lua Cheia ou Crescente.
O Sol deve ser usado com cuidado, pois em excesso danifica os cristais. Certas freqüências de luz são lunares, por isso seria importante expor em meia sombra, como uma orquidia que não busca o sol e nem a sombra, mas sim um meio terno em equilíbrio. Para expor diretamente ao Sol, seria indicado do nascer até as 10hrs da manhã apenas.
Lua beneficia em especial os cristais brancos, devemos usar as Luas dentro de seu arquétipo magistico, ou seja: Cheia e Crescente para energizar o cristal, Minguante para a limpeza, e Nova para o descanso da pedra.
Para usar a energia da Terra em seu cristal, você pode simplesmente enterrá-lo por alguns dias ou mesmo, no de nosso mundo moderno e escasso de verde, utilizar em um vaso de plantas de sua casa ou apartamento.
Outros cristais, como grandes drusas, podem ser usadas para a carregar os cristais, colocando-se as pedras a serem carregadas em cima delas. Muitas vezes podemos pegar uma grande pedra e utilizar os procedimentos de limpeza/energização de forma constante e associar as outras pedras e cristais a ela para serem limpos.
A magia do pensamento pode ser também usada, mas requer uma capacidade mental poderosa e paz enquanto ser, pois devemos nos lembrar que no caso dos cristais translúcidos, eles já são seres iluminados. Poucos de nós esta à altura de realizar de forma real e verdadeira tal ato magistico. Porém de principio o importante é direcionar nosso pensamento para momentos felizes e realizadores em nossas vidas, de profunda realização de nosso ser, e transferir tal emoção poderosa e realizada ao cristal.
Este é o momento que iniciamos nossa caminha pela trilha deixada pelo Povo Pedra.

Por. MP Nuno MNH
Artigo publicado na versão digital da Revista Empório da Magia em www.emporiodamagia.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

TRANSIÇÃO 2012


Alguns já devem ter ouvido falar sobre a Transição pela qual a humanidade está passando nos tempos atuais, o calendário Maia e suas profecias para 2012 etc... Este texto é uma somatória de pesquisas para tentar elucidar, na teoria e na prática, essa transição. Todos sabem que o que está por vir é uma grande transformação, ao ponto de muito se falar sobre o fim do mundo. Todavia, é um fim de mundo muito mais simbólico do que literal. É o fim do mundo como o conhecemos, o fim de todos os sistemas sociais, econômicos, filosóficos, científicos e, até mesmo, espirituais que embasam a Era de Peixes, na qual ainda vivemos.
Em primeiro lugar é bom esclarecer algumas datas, as quais causam muita confusão por aí. Nós estamos na Era de Peixes, transitando para a Era de Aquário, que só se iniciaria em 2.150. Sim, 2150! Como ela irá durar 2.150 anos (2.160, mais precisamente), estamos muito perto de seu início e, por isso, já andamos sentindo suas influências. Aquário é a oitava maior do padrão mental (o padrão mental racional comum é regido por Mercúrio, de modo que Aquário rege o paranormal). Os princípios de igualdade, liberdade e fraternidade são a marca registrada de Aquário, digamos assim. Por isso andamos ouvindo falar tanto neles, nos direitos humanos de igualdade, liberdade e fraternidade, estes foram o lema da Revolução Francesa e assim por diante. Aquário é marcado pelas relações baseadas na amizade e ele rege a alta tecnologia. A transição que estamos vivendo neste momento está relacionada com a implantação das bases da Era de Aquário, todavia, ela somente começará, pra valer, em 2.160. O Apocalipse, embora vários fatos nesta época estejam relacionados a ele, só irá acontecer em 2.160, segundo cálculos de Isaac Newton, que estudou profundamente o tema, e é o cálculo que parece ser o mais coerente. Portanto, o Apocalipse, ao que tudo indica, não é agora. Nibiru, o 10º planeta de nosso sistema solar (ou 12º, segundo os sumerianos, porque incluíam a Lua e o Sol como planetas) também não irá passar agora em 2012, segundo o próprio estudioso que trouxe o tema à baila, Zechari Sitchin. Em seu livro e palestra sobre ele (O Fim dos Dias), ele traz cálculos de que a última passagem de Nibiru pela Terra foi por volta de 500 aC. Já que sua órbita se aproxima da Terra a cada 3.600 anos, logo essa passagem por aqui irá demorar um pouco. Sitchin também deixou claro que a vinda dos seres que habitam Nibiru, os anunnakis, se dará antes, quando a órbita do planeta está mais ou menos a meio caminho da proximidade com a Terra.

Por fim, 2012 é apontado como o fim do tempo pelo Calendário Maia. Esta é uma transição significativa para nós e a que já estamos vivenciando neste momento. Primeiramente, é bom esclarecer que as profecias Maias falam muito em Fim dos TEMPOS e não Fim do MUNDO. Tem uma grande diferença aí, porque quando os Maias referiam ao final dos tempos, eles estavam falando do TEMPO CRONOLÓGICO, aquele que ficamos contando no relógio mesmo, que percebemos em termos de passado, presente e futuro. É deste tempo que os Maias falam, porque o tempo é circular e espiralado, mais ou menos como um peão, e ele circula em voltas maiores de tempo e espaço e depois vai dando voltas cada vez menores, até chegar ao ponto zero, em que todo o tempo e espaço fica contido num único ponto. É daqui que vêm as previsões catastróficas porque, em tese, tudo o que seria para ocorrer numa volta grande, digamos, num período de 10.000 anos, a exemplo, deverá ocorrer em um único momento, de modo que terremotos e tsunamis que deveriam ocorrer a ciclos maiores, poderão ocorrer com mais e mais freqüência até o ponto zero; O gráfico de terremotos dos últimos 2.000 anos, a seguir, dá uma idéia dessa freqüência maior conforme o tempo vai chegando próximo ao ponto zero:

Há vários livros sobre o Calendário Maia e suas profecias por aí, muitos sites e vídeos, é só pesquisarem sobre essa questão temporal que irão encontrar mais informações.
Esta pequena introdução serve apenas para dar uma visão de Final do TEMPO que é prevista para 21.12.2012, que é o dia exato em que se dará o ponto zero de tempo e espaço, todo o tempo e espaço contido num único momento. O que acontece depois disso? As voltinhas do tempo e espaço passarão novamente a ser cada vez maiores. Foi neste ponto que o motivo pelo qual previsões espiritualistas afirmando que depois da “transição” a sociedade irá estabilizar num ritmo menos acelerado que os nossos atuais, de forma assemelhada aos nossos anos de 1930/1940, porque essa correria toda de nossos tempos atuais está diretamente associada a esta aceleração do tempo e, após a transição, as coisas deverão ir dando uma “desacelerada”, até chegarmos às voltas maiores novamente e todo o ciclo repetir-se novamente. Quer dizer que não irá acontecer aquele fim de mundo catastrófico mostrado no filme de 2012? Possivelmente não, mas algumas situações de conflito deverão ocorrer e como de fato, têm ocorrido.
Como diz o velho ditado, “não há como fazer um omelete, sem quebrar alguns ovos”. Mas o melhor ensinamento se pode tirar disso tudo é: foque em ser feliz, aqui e agora e siga sua intuição! – seja lá o que acontecer, na hora, saberá o que fazer e tiraremos tudo de letra! Isto porque a transição, em si, é uma mudança de dentro para fora – ela depende de nossas escolhas pessoais, de modo que a transição não será, exatamente, a mesma para todos – depende das escolhas que cada um fizer – e é por isso que só podemos colocar nosso foco em ser feliz, aqui e agora, e colher os resultados positivos de nossa vibração nessa transição.
Não é a toa que os Maias tanto falaram em final dos sistemas de medo, porque o medo (e não o ódio) é o oposto ao amor – o medo é que nos aprisiona e é o medo que faz com que, por sincronicidades, acabemos por atrais coisas ruins. Então o negócio é ficar no foco do amor, que é ser feliz. Relativamente às informações que, invariavelmente, trazem algum medo da transição que estamos vivenciando, o que devemos fazer é tomar precauções e não ficar no medo. Sentir medo é normal, o que não é normal é FICAR no medo, ficar vivendo ele o tempo. Gosto de um exemplo simples para entender isso: você tranca a porta de sua casa e vai dormir, tranqüilo, não é? Você toma a precaução para evitar a entrada de ladrões etc, mas não fica a noite inteira acordado vigiando a porta para ter certeza que não vai entrar nenhum ladrão, não é mesmo? A mesma coisa com seguro de carro: você toma a precaução de fazer o seguro para não se preocupar com seu bem, mas fica morrendo de medo de parar ‘naquela ruazinha escura’.
Façam o mesmo em relação aos avisos sobre a transição que nos colocam medo pelo impacto inicial da informação: sinta o medo, que é normal, mas depois de passado o impacto, tome as precauções que entender as devidas medidas e despreocupe-se! Vá viver e ser feliz, porque é disto que tudo depende – sua vibração pessoal. Ponha fé em si, confie nas próprias intuições e seja feliz, aqui e agora, é tudo o que importa. No mais, aguardemos...

Mestra. I.:.P

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Noite Saturnina

Dentro da mitologia grega a idade de douro, foi governada por um arrogante Deus Crono-Saturno (grego/romano), que para não ser destronado engolia seus filhos Hades o mais velho e Poseidon, tiveram um irmão casula que não foi engolido Zeus-Jupiter, que foi o destronador de seu pai o Divino Crono-Saturno.

imagesCA9HBP5VDesde a queda se Crono-Saturno, sua condição foi degradante, dentro da terra, Homero diz que junto a uma foice encarnando a morte no aspecto destruidor do tempo, representava o portal das “trevas” em que a matéria alquímica deve transpor, para ser renovada em luz divina.

Dentro da Obra Alquímica, ele representa o nível grosseiro material, o mundo de pedras, terra e antimônio. Dentro de sua influência planetária ele era visto como responsável por problemas, miséria e pobreza.

Já para os Neoplatónicos ele se transformou na figura mais sublime de seu panteão, o próprio Agrippa se refere a Saturno como “deus imponente, sábio e compreensivo”,”um guardião e descobridor de mistérios” . Na Cabala ele e associado a Binah, de onde todas as coisas cósmicas provem e foram criadas.

imagesCAZK00TNCada escola, tradição ou mesmo via alquímica tinha pequenas ou grandes diferenças de interpretação. Por isso a velha máxima de ”Ora, lege, lege, relege, labora et invenier” demonstra a forma de caminhar

Saturno nos remete em buscar o nosso negro diremos assim e transmutá-lo, dentro de nós existem varias pedras ocultas que impedem o nosso despertar.

“Visita o interior da terra e através da rectificação, descobrirás a pedra oculta”

D. Stolcius Von Stolcenberg, 1624

Dentro desta mesma de terra de impurezas, existe o ouro divino, e o seu despertar não é fácil, pois como demonstra sua natureza violenta.

imagesCAWPH565“Cuidado pois em Saturno esconde-se um deus”

Isaak Hollandus, 1746

Deus se esconde em cada lugar, mesmo na destruição podemos reconhecer o supremo, sua mão limpando nosso ser, para que novações e iluminações ocorram em nossa vida.

“ Todo o processo da Obra filosofal não é mais do que uma dissolução e a subseqüente solidificação: isto é a dissolução do corpo e a solidificação do espírito”

Espagnet, 1730

Aprender a necessidade de transmutar a nossa Obra (O nosso EU) na mais realizadora, se mostra claro que devemos deixar as sujeiras destas Noites Saturninas, de ego, desejos, sentimentos, ambição, ..... E realizar nossa transmutação de antimônio para nosso Apolo e ouro interno que nasce da transmutação deste Saturno negro.

Por. MP Nuno MNH

Tradição Georgian - Wicca

Fundada em 1970 por George Eliott Patterson III, que ensinava seus alunos em destaque Zanoni Silverknife e Tanith em sua própria casa.imagesCAMCQCC3


Dizia ter sido iniciado após a 2º Guerra Mundial na cidade de Boston, dentre as tradições referidas se encontra a Gardneriana e Alexandrina.


Com o grupo inicial de trabalho registrarão a sua igreja, integrada a Universal Life Church, no estado da Califórnia, alcançando as credenciais ministeriais juntamente com Silverknife. Lançou um boletim que unia a comunidade em 1976, editado até após a sua morte em 1984.


Dentro de um espírito polimatico, reuniu todo o tipo de informações e sabedorias das mais diversas fontes.


Seus rituais tem como base a cultura Etrusca, baseada em muitas fontes como Sylvestrians, NECTW, NYCTW, Senhores de Hermes, Lady Siobhan entre outros.


A tradição se encontra em ampla expansão em especial nas forças armadas norte americanas, muito aberta à inserção de novos conhecimentos criou uma forma harmoniosa de convívio com diversas tradições.


Irmandade Polimata

domingo, 19 de junho de 2011

Hino a Hathor

Cumprimento-te, Oh Dourada soberana do Sol, uraeus do Senhor Supremo!


imagesCA2OPINXTu a misteriosa a que dá vida às divinas entidades.


A que dá forma aos animais, modelando-os a teu capricho.


A que modela os homens.


Oh Mãe!


Tu a luminosa, a que obriga a retroceder a escuridão


A que ilumina os seres humanos com seus raios.


Te cumprimento, oh grandiosa, a dos múltiplos nomes.


Tu de quem provêm as divindades em teu nome de Mut-Ísis!


imagesCAJ3FMITTu que fazes respirar a garganta, filha de Rá, quem foi cuspida da tua boca, com o nome de Tefnut!


Oh, Neith, que apareceste em tua barca com o nome de Mut!


Oh, mãe venerável, tu que fazes inclinar teus adversários com o nome de Nekhebet!


Oh, tu que sabes como empregar com justiça o coração, tu que vences os teus inimigos com o nome de Sekhmet!


És a dourada senhora da embriaguez, da musica, da dança, do incenso, da coroa, sonhora das mulheres imagesCATFRHW0jovens, q quem aclamam os homens porque a amam!


És o ouro das divinas entidades, que surge em sua estação, no mês de Epifi, o dia da lua nova, na festividade.


O céu se alegra, a terra se enche de alvoroço, o castelo de Hórus se regozija.



Tradução do Kemet por. M. Alliot

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mestre Nuno em Revista Digital

Foi lançada a 1º Edição da Revista Digital da Empório da Magia.

Capa digitalExiste varias matérias de Mestre Nuno legais.

http://www.emporiodamagia.com.br/revista_digital.php

E só fazer login ou fazer o cadastro simples para poder ter acesso a Revista que é gratuito o acesso.

Irmandade Polimata

Entendendo o Politeísmo Grego Pagão

Para entendermos e separarmos do que já conhecemos devemos compreender duas palavras de origem grega:

imagesPoliteísmo – De muitos Deuses. (Paganismo, Xintoísmo, Hinduísmo, Xamanismo)

Monoteísmo – De um só Deus. (Cristianismo, Islamismo, Judaísmo)

Enquanto o Deus Único e diretamente responsável pelo Universo e sua criação e manutenção, quando se manifesta sua palavra sagrada e revelações se tornam em textos “canônicos” como a Biblia, Alcorão, Torat.

imagesCAUNR01MJá dentro da religião Grego-romana os deuses não eram responsáveis pela criação do universo como um todo, nem responsáveis pela a sua manutenção, não acreditavam em um Deus criador de todas as coisas. Os deuses antigos eram submetidos à ordem do universo como os homens, somente eram muitas vezes imortais e possuíam certos poderes inerentes ao seu Ser Divino.

Enquanto as religiões monoteístas transmitem a palavra e ensinamentos de Deus, o politeísmo tem muitas vezes como objetivo, levam o conhecimento do mundo onde Deuses e homens vivem, suas relações com os Deuses, levam-nos a compreender como devemos nos comportar junto a mundo material e espiritual.

Enquanto a interferência divina perante um Deus “perfeito” Monoteísta e muita vezes buscada alegremente, os deuses politeístas possuem muitas vezes qualidades e defeitos muito humanos, sendo sua ajuda muitas vezes negativas aos olhos antigos.

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A busca de paz junto aos deuses era primordial, para que sua interferência fosse benéfica em sua caminhada.

Os antigos realizavam que cada um possuía seu lugar dentro da criação, e almejar o lugar dos Deuses, não eram bem visto, cruzar o rio que separa os mundo como a própria mitologia grega adverte.

O equilíbrio com os Deuses, trazia a compreensão do mundo natural que lhes cercava, e em tal harmonia podiam se conectar como divino e produzir as mais ricas obras-primas.

MP Nuno MNH

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Ervas para Limpeza do Sangue

Nosso sangue é a manifestação da vida em movimento de nosso corpo. Nele os nutrientes, defesa, doença circulam em comum.

imagesCAHZ8EX3Não é de se estranhar a existências de criaturas que dependam dele, tanto físicas como metafísicas.

Um sangue saudável é parte de sua caminhada para uma vida de plena saúde, imagesCAJKDBF8para que você possa curtir a vida com mais disposição, nesta caminhada existencial.

Uma boa receita para a limpeza sanguínea e os chá de sabugueiro e nogueira. Outras ervas medicinais também podem ser usadas como:

imagesCAJXMP2GAgrião, amor-perfeito, angélica, chapéu de couro, dente de leão, erva do bugre, limão, maracujá, salsaparrilha, sete sangrias e tarumã.

Pessoalmente tomei o habito do limão, que mais tarde falarei mais sobre.

Atenciosamente, deste servo.

MP Nuno MNH

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Deusa Mãe Lusitana - Atégina

Deusa Mãe Lusitana que rege a Terra, Lua e o Submundo ouça minhas palavras além Mar.


Me reverencio a ti minha Mãe pois a reconheço, sei de vosso poder e revelação.


Aqui no Brasil, muitos dizem lhe conhecer, mais na realidade só ilusões ego-centrista demonstram, pois se tivessem visto sua face, em suas vidas demonstrariam tal verdade e realização. Nos equinócios sempre es lembrada,como em Elvas e Beja, junto ao bem amado Endovélio, em minha humilde casa que lhe serve.


220PX-~2Permita-me aqui revelar-lhe um pouco para aqueles que buscam a verdade em seu bem aventurado caminho.


Atégina – Deusa Mãe do povo Lusitano, senhora da Terra, Lua e do Submundo, seu nome provém do céltico “Ate/Aith” e “gena” que significa Renascida, senhora da Primavera


Enquanto ligada a Terra, senhora da fertilidade e dos frutos que a cada ano nascem e se renovam, assim desta forma manifestando o eterno renascimento.


Ataecina Turobrigensis Proserpina, em sua terra iniciaticaTuróbriga, eram assim denominada, fazendo relação com a Deusa Proserpina, durante o período romano em Portugal


O Culto de Devotio lhe era prestado, que através de invocações de certas formulas se poderia atrair sua ira a alguém, isto é invocar seu lado negro como mãe vingativa, que protege seus filhos amados.


Como Deusa da Cura, a história comprova através de diversas inscrições sobre graças alcançadas, como “Dea Domina Sancta”.


E na cabra e no corvo sua presença é vista, notada e realizada. E aos guerreiros sua proteção no campo de batalha e notada quando invocada, a de se lembrar quando as Portas do Sol, foram assim abertas no que é hoje a cidade de Santarém.


Eu que sou seu filho, peço-lhe sua proteção aqui, Além Mar.


Deste servo


Cernnunos de Além


MP Nuno MNH


Acarya Maha Surya Pandit .......

terça-feira, 14 de junho de 2011

Biblioteca Polimata

Neste ultimo sábado realizamos um pequeno mutirão com os membros que já estão residindo junto ao nosso pequeno monastério/asharam em inicio do processo espiritual comunitário.

Aqui será a futura biblioteca da Irmandade Polimata, atualmente possuímos mais de 7 mil livros, 1200 arquivos dos mais diversos fins e uns 6 mil livros digitalizados diferentes de nossos arquivos editorial imprenso.

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Juntos lixamos as paredes e passamos massa corrida para o alinhamento da mesma.

E interessante verificar novamente o fenômeno das bolas de luz nesta fotografia.

Irmandade Polimata

 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A Tempestade que Ilumina

A dias atrás uma tempestade veio trazer conhecimento, purificação e iluminação, para as mentes preparadas.

O universo conversa conosco de forma sincrônica quando permitimos sermos levados por suas sabias mãos.

Enquanto estávamos para inaugurar na Casa Monástica nossa lixeira, isto é, iniciando nosso primeiro processo de limpeza (espiritual, mental e material) desta casa, como é normal, o universo nos responde.

Ventos traziam a forte presença de meu senhor Vayú trazendo seu filho espiritual Hanuman, (O senhor da vitoria)entre macacos nos pinheiros, percebi que algo vinha em minha direção, e neste mesmo momento um irmão me telefona, me advertindo sobre uma mensagem recebida, que uma tempestade viria e que deveria nós preparar, uma manifestar de renovação.

Senti a tempestade limpar a minha alma, meu ser, minha casa ... Regando as plantas, dançando com ao ritmo do vento as arvores falavam a mim, e claramente pude ouvir novamente a voz do povo planta, do povo arvore, do povo folha ...

E eles disseram que novamente estaríamos juntos e unidos no caminho do coração.

ssA tempestade a cada momento falava mais alto, ao meu ser, e pude sentir como a muito tempo já não mais sentira, a eletricidade e luz se foi, e pude sentir com toda a intensidade o Pôr-do-sol e a plenitude da noite.

Em uma tempestade digna de filme de terror, senti os braços acolhedores de minha Mãe Divina e a paz adormeceu minha alma e corpo.

Sem eletricidade acordei, porém repleto de luz. Uma casal de águia pousa nos pinheiros e fico a observá-los, como que se comunicassem, sobrevoaram insistentemente a casa.

sE desta forma pude perceber a aproximação de algo. Porém na piscina pude ver meus pensamentos se concretizarem com a manifestação de uma pequena rã, que o Kambô veio manifestar sua presença curadora e de poder.

Tive assim a certeza que tudo estaria diferente ali para frente, ao caminhar pelo jardim fiz uma grande colheita que a tempestade me deixou de forma grata, minha Senhora Fortuna, tinha se manifestado com sua cornucópia.sss

Deste ser em realização e plenitude

MP Nuno MNH

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Algumas Rezas, Comidas e Ervas de Ogum

Gbàdúrà Ògún    Reza de Ogum
Oní ìjà oní ìjà    Senhor da luta, Senhor da guerra
Oní ìjà oní ìjà    Senhor da luta, Senhor da guerra
Àgò àgò meje e e    Com licença, com licença aos sete
Méje ó jé rìn e jojo    Os sete andam e é extremo
A l'èrù. Oní ìjà    O medo que nós sentimos. Senhor da luta
Oní Ìré, oní ìjà ó    Senhor de Irê, Senhor da luta
Ó gogoro ará òun    O corpo dele é esguio
Wá gbélé gbè aláàkòro    Venha morar e proteger a nossa casa Senhor do Acorô
A yin sìn, a yin sìn imonlè    Nós vos serviremos, nós vos serviremos imanlé
________________________________________
Lóònòn sí pa e, lóònòn sí pa e    Para vós que matamos no caminho, para vós que matamos no caminho
Oní ki àwúre, oní ki àwa pa    Senhor que nos abençoa, Senhor para quem matamos
Ògún OníÌré, Lóònòn sí pa e    Ogum Senhor de Irê, para quem sacrificamos no caminho
Olóònòn ki àwúre    Senhor dos caminhos que nos abençoa
________________________________________
Ògún Òrìsà ki ìjà àwúre    Ogum Orixá que luta e nos abençoa
E ló ki Ìré gbé ó    É aquele que mora em Irê
Dajú e e e àwa    Vigie-nos e guarde-nos
Dajú e olóònòn ó    Vigie-nos, dono dos caminhos
Dajú e olóònòn àwa    Vigie-nos, dono dos nossos caminhos
Dajú e olóònòn ó    Vigie-nos, dono dos caminhos
Dajú e olóònòn àwa    Vigie-nos, dono dos nossos caminhos

imagesQUALIDADES
Alagbede, Ogunjá, Omini, Wari, Akorô Onigbe, Mejê, Eroto ndo.
 
ERVAS USADAS PARA FINS LITÚRGICOS
Mariwô - Folha de palmeira de dendê –
Ìróko - Folha de loko –
Pepê - Malmequer bravo –
Teterégún – Canela de macaco –
Monam - Parietária – Aferê - Mutamba –
Piperégún - Nativo –
Obô - Rama de leite –
Eregê – Erva tostão, graminha –
Ibin – Folha de bicho –
Afoman -- Erva de passarinho –
Omun - Bredo –
Orin-rin - Alfavaquinha –
Odun-dun - Folha da costa (saião) –
Teté - Bredo sem espinhos –
Já - Capeba –
Anó-peipa – Cipó chumbo.

COMIDA PARA OGUN
Material Necessário: Inhame, Azeite-de-dendê e Mel de Abelha
Maneira de Fazer:
Assar o inhame na brasa. Depois de assado, descansa-se e tempera-se com Azeite-de-dendê e o mel de abelhas.
ERAN - O Eran (Carne) de Ogum é feito com miúdos de boi, cortados bem pequenos e cozidos no Azeite-de-dendê. Depois, eles são passados num refogado de cebola ralada e estão prontos.
EFUN - Farofa de mel - mistura-se a farinha de mandioca com mel de abelhas e pronto. Pode-se colocar num Oberó (prato de barro ou alguidar), nos pés de Ogum, ou nas estradas, pedindo a Ogum que adoce os seus caminhos e suas estradas.
Material Necessário: Farinha de milho branca folhas de bananeira (leite de coco e açúcar opcional)
Acaçá: Bolinho feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e
envolvido, ainda morno, em folhas verdes de bananeira. (Preparado com leite de
coco e açúcar, é chamada acaçá de leite.) No candomblé, é oferecida a todos os Orixás de Exú a Oxalá.

MS.:. Odédemin

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mythos–A história dos Deuses

“História que se conta”. Essa é a tradução literal mais próxima do significado de mythos. Os gregos em especial contribuíram no ocidente com a amplitude e influência dentro de sua época. Muitos povos antigos se inspiravam na cultura ateniense, até seus vizinhos romanos se renderam aos deuses do Olympus, porém com uma roupagem cultural própria para seu povo.

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Logicamente a mitologia grega não nasceu em um dia, como qualquer outra, foi forjada durante um longo período por povos diversos de forma oral. Invasores do norte trouxeram suas lendas, recebendo influência dos mercadores e viajantes que vinham da Ásia e África (com suas devidas culturas e Deuses) e de pouco a pouco, foram ocupando seus devidos lugares, tornando-se parte dos seus próprios Deuses muitas vezes nativos.

A gênese grega diz que no inicio existia o Caos, uma matéria composta de todos os elementos* e que através de suas acumulações foram manifestadas as formas físicas. Essas acumulações aos poucos foram obtendo controle sobre uma determinada área e assim nascerão os seus primeiros filhos Nix (Noite) e Érebo (Trevas) e de Nix nasceu os primeiros Deuses Urano (o Céu) e Gaia (a Terra).

* o hermetismo também aponta o mesmo princípio, mas através de conceitos alquímicos; Na ciência moderna da física quântica, essa matéria é referida como matéria negra;

Quando o Urano e Gaia se unirão, nascerão os Titãs, a própria manifestação da violenta força da natureza . O homem avançou em seu conhecimento e logo a natureza violenta primitiva foi evidenciada, quando o último e mais jovem dos Titãs, Cronos, com violência impar destronou seu pai e deu inicio a identidade cultural conhecida por ‘idade de ouro’. Crono tomou posse como nova divindade suprema a pedido de sua própria mãe, Gaia.

Cronos devorando um de seus filhosCronos devorou seus próprios filhos (Héstia, Deméter e Hera, Hades e Poseidon), com medo que o destronassem como fizera com seu pai. O único a escapar foi Zeus, o mais jovem. Após adquirir conhecimento e poder Zeus, com ajuda de Métis, vingou-se de seu pai Cronos, fazendo com que ele cuspisse seus irmãos devorados. Assim Zeus destronou seu pai Cronos e fundou a dinastia dos Deuses do Olympus, tornando-se a maior divindade da terceira geração de deuses.

Os novos Deuses do Olympus eram muito “refinados” ao contrario de seus tios (Hades, Posêidon). Conta Homero que quando desafiado por seu Tio Posêidon, Apolo disse:
“Se eu aceitasse lutar com você pelos homens, por essa pobre raça que cresce e murcha como folhas das árvores, você teria todo o direito de me chamar de louco e de achar que perdi o senso de medida”.

Paralelamente a essa mitologia, a sociedade Grega desenvolvia-se de maneira muito similar. A fim de tentar fazer uma linha de raciocínio, mesclaremos a história da sociedade com a mitologia já citada.

Quando existia Caos e a matéria condensada, a sociedade estava na idade das cavernas, onde o homem primitivo era o que existia. Ele não tinha a consciência de uma divindade superior.

Quando o homem primitivo começou a evoluir e viver também a base de agricultura, notaram que as maiores forças por eles conhecidas é que na verdade regiam suas vidas. Passaram a acreditar então que cultuando essa força superior, uma força benevolente cairia sobre eles. Denominaram então que o ‘deus vulcão’, o ‘deus vento’, o ‘deus mar’ e as outras forças conhecidas teriam suas próprias personificações. Essa foi a era em que a sociedade reconhecia a primeira geração dos deuses (Gaia, Nix, Urano...).

Posteriormente a sociedade evolui e vive sobre determinadas regras, tornando cada região um povoado com cultura independente. Foi o período que as culturas começaram a misturar-se devido às pequenas imigrações, período esse que foi concomitante com o período da idade de ouro de Cronos, reflexo da sociedade violenta e bruta da época, repleta de invasões e tomadas de cidades.

Conforme as sociedades se expandiam, suas culturas também iam se mesclando. Essa mistura de sociedades traziam um avanço tecnológico e “divino” as sociedades das mais diversas partes do mundo, constituindo as culturas de cidades-estados da época. A barbárie já não era mais empregada como antes, era uma época mais ‘cordial’ até mesmo entre os povos invasores e os que eram invadidos. Foi a época em que na mitologia Zeus destronou Cronos através do que se pode chamar de política (já que ele associou-se com Métis em busca de um bem comum).

motonline-e-o-momento-olimpicoPodemos então chegar a uma conclusão que tanto a história da sociedade quanto a história mitológica andaram por caminhos paralelos, tendo seus pontos em comum. E vemos que logicamente uma história influenciou a outra: tanto os acontecimentos da sociedade influenciaram a história mitológica quanto a mitologia influenciou os fatos históricos. Afinal, apesar de os deuses nem sempre serem os personagens principais, é muito raro não serem mencionados dentro de uma narrativa histórica.

Curiosamente, alguns deuses, semi-deuses, heróis e mesmo os homens dessas histórias e mitologias, localizavam-se dentro do mapa do mundo conhecido. Assim vemos locais reais  e de possível visitação dentro destes mitos como, o estreito de Gibraltar (antiga colunas de Hercules), Monte Olympus, Monte Parnaso (onde Apolo matou o Titã Píton)...

Na maioria das vezes não é a palavra dos Deuses que é transmitida, mais sim a história de um mundo em que Deuses e homens viviam.

MP Nuno MNH

terça-feira, 7 de junho de 2011

LENDAS DE OGUN

Ogum decidiu, depois de muitos anos longe de Irê, (sua terra e seu reino), voltar para visitar seu filho Infelizmente, as pessoas da cidade celebravam, no dia da sua chegada, uma cerimônia em que os participantes não podiam falar sob nenhum pretexto. Ogum cansado da viagem com fome e com sede; viu vários potes de vinho de palma, mas ignorava que estivessem vaziosogum2[1]. Ninguém o havia cumprimentado e nem saudado ou respondido às suas perguntas. Ele não era reconhecido no local por ter ficado ausente durante muito tempo. Ogum, cuja paciência é pequena achou que estavam o ignorando, enfureceu-se com o silêncio geral, por ele considerado ofensivo. Começou a quebrar com golpes de sua espada os potes e, logo depois, sem poder se conter, passou a cortar as cabeças das pessoas mais próximas, até que seu filho apareceu, oferecendo-lhe as suas comidas prediletas, como cães e caramujos, feijão regado com azeite-de-dendê e potes de vinho de palma. Enquanto saciava a sua fome e a sua sede, os habitantes de Irê cantavam louvores onde não faltava a menção a Ògúnjajá, que vem da frase ògún je ajá (Ogum come cachorro), o que lhe valeu o nome de ògúnjá. Satisfeito e acalmado, Ogum lamentou seus atos de violência e sua falta de paciência então declarou que já vivera bastante. Baixou a ponta de sua espada em direção ao chão o chão se abriu em um estrondo e Ogum desapareceu pela terra adentro com uma barulheira assustadora. Antes de desaparecer, entretanto, ele pronunciou algumas palavras. A essas palavras, ditas durante uma batalha, Ogum aparece imediatamente em socorro daquele que o evocou. Porém, elas não podem ser usadas em outras circunstâncias, pois, se não encontrar inimigos diante de si, é sobre o imprudente que Ogum lançará sua ira.

O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM
imagesCA0QBNHHOs filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, são impulsivos, briguentos e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções.
São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor.

  • Suas cores são o azul, vermelho ou verde dependendo da nação. Seu dia da semana é quinta-feira,
  • Seu sincretismo é com São Jorge.
  • Sua guia é feita com uma conta verde é uma vermelha para ogum onira e avagâ (para adjola contas azuis são incluídas)
  • Suas armas ou ferramentas são: espada, podão, lança, bigorna, escudo, capacete, tenaz, cobra em espiral, 13_sao_jorgecobra rasteira, ferradura, martelo, marreta, enxadas, ancinho, alicate, bisturi, serrote, etc
  • Metal: Ferro, aço e chumbo.
  • Minério: Diamante.
  • Predominância: Agricultura, guerra, viagens, caminhos e outros.

Por. MS.:. Odédemin

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Magos do Antigo Egito

Em tempos antigos, época de culturas misteriosas e pouco conhecidas, conceitos religiosos e mágicos andavam de mãos dadas, completando um ao outro dentro de sua mitologia e concepções espirituais. Tomemos de exemplo o Egito. Sabemos da visão ingênua e muitas vezes preconceituosa que seus vizinhos possuíam sobre esta terra mágica em sua formação social e construíram uma visão negativa sobre tais praticas, vista como algo “demoníaco”. imagesCAZVW2TS

Isso por conta apenas da divergência em como observar determinada cultura. Na verdade, a magia pode ser dividida em duas formas que ainda são levadas em conta dentro da psique humana:

  1. Utilizada para confirmar e legitimar propósitos divinos, para o benefício dos vivos e/ou dos mortos, potencializar as capacidades do ser vivo e das relações com os Deuses e mortos;
  2. Utilizada para propósitos maléficos e nefastos, com o objetivo de atingir de forma destrutiva aquele em que foi direcionado o ato magistico.

Hoje reconhecemos estas vias como Magia Branca ou Caminho da Mão Direita e o outro como Magia Negra ou Caminho da Mão Esquerda. Apesar de a magia não possuir cor, mais sim a intenção do coração de quem a manifesta.

A Bíblia Judaico/Cristã demonstra maravilhosamente a capacidade magistica dos magos de Kemet (Terra Negra que deu o nome ao Egito). Moisés é o grande exemplo: educado pelos sacerdotes do faraó aprendeu os segredos da ciência da nobre arte.  Seus poderes como a vara de serpente, as pragas do Egito, comunicação com os répteis e a divisão do mar vermelho, já eram conhecidos e realizáveis antigamente. O poder do verbo ainda era realizado por homens que buscavam a sua pureza, em ação, pensamento e sentimento.

Devemos compreender que os magos egípcios possuíam tais conhecimentos, porém a de se diferenciar o propósito magistico da questão. Moisés realizava sua ação enquanto mago, por ordem do Deus hebreu, já os Deuses Egípcios o realizavam a comando dos sacerdotes, que eram dirigidos pelo faraó e tal ação intencional possui toda diferença.

Além dos relatos dos judeus que foram testemunhas históricas, existe um tratado muito interessante sobre o assunto, o famoso papiro de Westcar (escrito na 18º Dinastia a 1550 a.c.), que conta que o Rei Khufu (Quéops) observou com os próprios olhos o sacerdote Tchatcha-em-ânkh, dividir as águas de uma lagoa em colunas.

Em outra ocasião viu o sábio Tendo de Tet-Seneferu, enfrente e por ordem do faraó,  trazer de volta a vida vários animais sagrados, entre eles gansos e bois, após lhes terem sido arrancadas as cabeças. O sábio as unia novamente e trazia o sobro da vida novamente a seus corpos.

Tais verdades somente se tornaram presentes, quando homens/mulheres de corações, mentes e ações puras, novamente tomarem o poder do verbo vivo.

Parte do texto foi retirado do trabalho de E. A. Wallis Budge

MP Nuno MNH

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Ogum - Magia dos Orixás


Muito se tem escrito sobre os orixás eles são os Deuses vindos da África um panteão de mais quatrocentos Deuses. Ninguém sabe ao certo quantos Orixás existem, partindo-se do princípio de que eles são "tudo o que é vivo", ou seja, a natureza. Hoje, o número de orixás que sobreviveram no tempo está reduzido a dezesseis. E, mesmo desse pequeno grupo, apenas doze são ainda cultuados: os outros quatro: Obá, Logum-edé, Ewa e Irôco – são os que menos se "manifestam" nas festas e rituais. Ogum ele é o segundo Orixá o primeiro do xirê logo após Exú ser despachado, ou seja, colocado de plantão na entrada do ilê ou na rua, sendo um dos orixás mais cultuado e adorado do Brasil.
Ogum ele é o Senhor da guerra, indomável e imbatível defensor da lei e da ordem, defende os fracos e os que estão sendo vitima de demanda.
Depois de Exú é o Ogum que está mais próximo dos homens. Seu símbolo principal é uma espada de ferro chamada idà,
Ogum seria o Deus da caça, filho primogênito da família dos caçadores, sendo por isso chamado de Tobí Odé. Senhor da guerra, ele seria o grande general, e donos das estradas. Ogun é também o asiwanjú, aquele que abre todos os caminhos da vida, o Orixá desbravador.
Sempre foi um valente guerreiro ele trazia inúmeros espólios de suas conquistas, conquistador de diversos reinos entre os quais o de Irê, sendo por isso chamado de Onirê, o senhor de Irê. Antes de partir para a guerra, Ogum ensinou as artes da caça a Oxóssi, o seu irmão mais novo.
Também foi Ogum quem ensinou aos homens o trabalho com ferro e aço. Além da espada, Ogum é o dono das estradas de ferro e dos caminhos. Protege também as portas de entrada das casas e templos. Ogum é protetor dos militares, soldados, ferreiros, trabalhadores e agricultores, dono do trabalho porque ele possui todas as ferramentas e elas são os seus símbolos. Orixá do fogo e do ferro em que são forjados os instrumentos como espada, a faca, a enxada, a ferradura, a lança, o martelo, a bigorna, a pá, etc. Com os quais ajudou os homens a dominar à natureza e a transformá-la.

No sincretismo Ogum é associado a São Jorge, festejado em 23 de Abril.
Como está sempre ligado ao poder e a força, este Orixá é muito severo e não gosta de Ter suas ordens desobedecidas. Quando não é atendido fica irado e perde a razão e castiga àqueles que o desobedeceram, mas também tem seu lado sentimental e quase sempre se arrepende do castigo por ele decretado.
Veja como os Orixás têm as virtudes e os defeitos do ser humano:
Os orixás estão longe de se parecer com os santos cristãos. Ao contrário, os Orixás têm características muito humanas: são vaidosos, temperamentais, briguentos, fortes, maternais ou ciumentos. Enfim, têm personalidade própria. Cada traço da personalidade é associado a um elemento da natureza e da sua cultura: o fogo, o ar, a água, a terra, as florestas e os instrumentos de ferro.
Ogum por exemplo teve como esposa Iansã, a Orixá dos ventos, que se apaixonou e fugiu com Xangô. Também teve como esposa a doce e meiga Oxum Orixá da água doce, que também o abandonou para se casar com Oxossi, o Orixá das caças da fartura e das matas.
Ogum sempre foi considerado o Senhor dos caminhos. É ele que protege as pessoas em locais perigosos, dominando as ruas e encruzilhadas com o auxílio de Exu, que é seu irmão e também o rei das encruzilhadas e dos cemitérios.
Na Umbanda: Suas cores é o vermelho, mas pode ser associado ao verde. Sua bebida é a cerveja branca, seu dia da semana é a terça-feira.
Na nação ijexá: suas cores são o vermelho e o verde, seu dia da semana é quinta-feira, seu sincretismo no sul é São Jorge.
Na Bahia sincretismo com Santo Antônio de Pádua e no Rio de Janeiro e São Paulo, com São Jorge. O sincretismo surgiu com a forte presença negra entre as tropas brasileiras, na guerra do Paraguai etc. Esses santos católicos recebiam honras militares, o que incluía até mesmo patentes de oficial no Exército e na Marinha, com direito a soldo!
Para vencer demandas tem que se agarrar com ogum, depois de Bará (Exú) ogum é o próximo a receber oferendas, aliás, digam-se de passagem, estes dois orixás são os que mais trabalham dentro do panteão africano. Algumas qualidades de Ogum trabalham de acordo com o Orixá Exú, vejam este exemplo Ogum Avagãm, que deve ter seu assentamento junto com Bará Lodê, e sua morada é sempre na frente do terreiro, do lado de fora da casa. Ogum Onira e Ogum Adiolá, este último é um guerreiro guardião que trabalha na margem de rios aos mandos de Oxum Iemanjá e Oxalá. São cultuados na Nação Ijexá, Isto chega a ser um dogma, pois Qualquer sacerdote de Orixá tem que ter Ogum em seus assentamentos, porque ele é o dono do axé de Obé (faca) por isso vem logo após o Orixá Exú porque sem as facas que lhe pertencem não seriam possíveis os sacrifícios. No que diz respeito ao culto aos orixás, a grande diferença entre o Candomblé, que preserva mais fielmente as raízes africanas, e a Umbanda, que é um resultado do espiritismo junto com o sincretismo com cultos cristãos e ameríndios, é que, nesta última, eles não são mais vistos como seres com atributos humanos, mas como campos de força impessoais que manifestam diferentes fontes de energia divina e dentro do qual atuam entidades dos mais diversos níveis evolutivos, em missões específicas. O Ogum da Umbanda não é mais o violento e destemperado guerreiro africano, que "comia cachorro" e "lavava-se com sangue". Transformou-se no guerreiro divino, empenhado no combate ao mal, e no vencedor de demandas, que apóia os homens em momentos de dificuldade que abre seus caminhos na luta pela sobrevivência para conquistar o pão de cada dia. Na Umbanda São Jorge é Ogum com representação constante de sua imagem matando um dragão. A própria aparência do orixá se modifica: em vez do akorô(Pequena coroa), o capacete; em vez do maruô(folhas de Palmeira desfiada), o manto e o escudo de guerra.
Ogum tem estreita relação com o número sete, Veja nestas duas lendas iorubanas. Na primeira, ele aparece como o guerreiro - filho de Odudua, rei de Ifé - que conquista a cidade de Irê e assume o título de Oni (senhor ou rei). Em torno de Irê havia sete aldeias, hoje desaparecidas. Por essa razão, acreditava-se que Ogum fosse composto por sete partes, uma para cada aldeia conquistada. Em iorubano, sete é mejê, de onde resultou a expressão Ogum Mejê (O Ogum que são sete, ou o Ogum composto de sete partes). É a ele, portanto, que o ponto é dedicado.
A outra lenda fala do casamento entre Ogum e Oiá. Ogum tinha uma vara mágica, feita de ferro (metal que lhe está associado), que tinha a propriedade de dividir em sete partes os homens e em nove partes as mulheres que tocasse. Em sua oficina de ferreiro, Ogum confeccionou uma vara igual e deu-a de presente a Oiá. Algum tempo depois, porém, Oiá fugiu com Xangô e foi perseguida pelo furioso marido traído. Quando se encontraram, entraram em combate com suas varas mágicas, dividindo-se Ogum em sete partes e Oiá em nove. Por isso ela é chamada de Iansã, termo composto de duas palavras iorubanas: Iá ou Inhá (mãe) e messan (nove).

Por. MS.:. Odédemin

Visita de Mestre Odédemin


A alguns dias atrás recebemos a visita do Tata-Orixá Odédemin, que temos a honra de telo como Mestre Sacerdote das Cadeiras de Religiões Áfricas e Afro-Brasileiras. Antigo ocultista e feiticeiro que tem somado e contribuído com a Irmandade em solo Brasileiro, na formação e constituição de conhecimento ligados a suas tradições.

domingo, 5 de junho de 2011

Febre Alta

É muito comum termos em algum momento febre, porém devemos lembrar que tal febre e simplesmente um sintoma de um problema mais grave. Devemos dar atenção medica nestes casos.

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Porém com efeito para melhorar tal sintoma, coloque compressas de vinagre nas solas dos pés e de água bem fria na festa e nuca se possível misturada com álcool, retire lençóis ou cobertores da pessoa, mantenha bastante liquido (agua, sucos), e um banho morno prolongado se for possível.

Repita tais procedimentos e busque atendimento para a sua enfermidade.

Atenciosamente,

MP Nuno MNH

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reforma do Laboratório de Alquimia II

Nossa reforma continua caminhando, o Primeiro Laboratório de Alquimia será superior ao anterior, contendo 12 tomadas, Sistema de gás interno com 4 bicos, Sistema de medição e controle de Gases, Sistema de controle de umidade, Pontos de entrada e saída de água … Enfim, estamos levando para outro nível o 1º Laboratório.

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Está boa alma e o nosso Pedro, como em Roma, tem contribuído para a construção de nossa Grande Obra pessoal.

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Através da doação do Senhor Renato, foi adquirido a parte hidráulica do laboratório, gostaríamos de agradecer a iniciativa, deste irmão e de vários outros que tem a sua maneira contribuindo junto a Irmandade Polimata.

Convido a todos que tem o desejo de contribuir com nossas obras, das mais diversas formas possíveis, que entrem em contato através do:  polimata@terra.com.br

Atenciosamente, deste servo

MP Nuno MNH

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pressão Alta

A Pressão Alta está diretamente relacionada com a incapacidade pessoal de não conseguir simplesmente relaxar, desligar como eu digo, observar a fluidez do mundo das ações.

AfinaimagesCA5PSKB8l não é fácil, ficar observando os problemas se apresentarem com enormes obstáculos, que devem ser vencidos.

Digo aos alunos uma história que pode acontecer com qualquer um.

Você sai atrasado para uma reunião importantíssima para sua triunfante careira, quando verificas que estás dentro de São Paulo, em um transito insano de um dia recorde em congestionamento, ultrapassa um sinal vermelho, é e multado pelo oficial do DETRAN, corre o mais rápido quando foi possível e é novamente multado pelo radar desta vez, como se não fosse ruim, um cidadão lhe fecha o carro, sua irritação começa a dar picos. Você inicia uma violenta discussão consigo mesmo, é para o azar de uma senhora que muito vagarosamente dirige aquele novo automóvel de luxo, você junto a gestos obscenos e palavras de baixo calão se dirige a senhora de forma agressiva.

E para finalizar, quando você chega ao escritório, seu chefe lhe puxa a orelha e lhe apresenta a nova diretora geral, à mesma senhora que lhe agredi-o com palavras e gestos incriminadores.

imagesCAC2ML2CEsta estória ilustra além do stress, uma atitude problemática no mínimo, sem falar da obesidade, que aqui não iremos abordar.

A pressão alta possui vários remédios e chás maravilhosos para o controle da pressão, além de alimentos que deveriam ser incluídos em sua dieta.

Agrião, alfavaca, arnica, alecrim, alho, chuchu, dente de leão, erva de bugre, ervilha, feijão vagem, guaraná, maracujá, pitanga, tarumã, sálvia.

Pesquise e encontre a sua erva medicinal e mágica para a sua saúde.

MP Nuno MNH

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Ilumine-se AGORA

Uma tarde de quarta feira normal e tranquila como muitas outras que tive. Trabalhando e vendo o sol bater entre as folhas as arvores, formando aqueles raios de luz que adentram o ambiente. Como naquelas cavernas que por vezes ou outra vemos em fotos e vídeos, mas dificilmente pessoalmente. Uma comparação um tanto enfadonha já que estou imerso em um mar de verde e não em uma caverna. Pelo menos fisicamente. Meu interior estava sim numa caverna. Numa caverna que nem eu sei como entrei, mas estava lá. E esse feixe de luz advindo do topo de uma árvore que me trouxe a realidade um tanto perturbadora... eu estava em uma caverna interior.

(Foto tirada durante a realização de Ary, por MP Nuno dentro da Casa Monastica)ary

Observando a luz que vinha de longe esqueci do trabalho, esqueci do que fazia, esqueci da musica que ouvia. Simplesmente me desliguei daqui. Me desliguei daqui e fui sentar sob essa luz salvadora que enchia meus ouvidos um sonoro silencio.

Sentado com os olhos fechados sob a luz, passei a perceber o que ocorria a minha volta no mundo real. Observava as formas, as cores, os movimentos e observava os sons. Enquanto tentava sentir meus braços e meu arfante peito, nem dei conta de que meus pés já estavam em outra dimensão. Notando que meus pés não estavam mais aqui, acabei por parar de prestar atenção no resto do corpo e me desloquei para outro lugar de vez. Tentei pisar no chão, mas o chão não firmava. Já pisou numa piscina de fluido não-newtoniano? Então, e exatamente isso. Estava não mais sentado, mas a flutuar no todo como se nem mais pés eu tivesse. Com se nem pernas mais eu tivesse. E não tinha. Estava imerso em meio a um fluido denso o suficiente para me manter onde eu quisera, mas esparso suficiente para locomover-me sem atrito.

É... eu estava projetado. Não como já havia feito anteriormente em meio a meditação ou durante o sono, mas estava projetado de maneira consciente. Eu tinha consciência do meu ser físico e consciência de que minha própria consciência não estava no meu ser físico. É praticamente estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mas dentro de uma realidade que compreende outras duas realidades, próximas uma da outra o suficiente para que elas sejam ‘confundíveis’ e inexistentes sem a outra.

Diferente do que imaginava, estar projetado nessa realidade ou plano nada tem a ver com outras projeções nessa realidade. Tem e não tem. É tudo igual. Mas é tudo diferente.

São as mesmas coisas, as mesmas formas e os padrões parecidos, mas essas coisas só podem ser presenciadas se senti-las de fato. Não adiantou-me querer ver. Mas bastou sentir.

Sentindo cada parte do chão, sentindo cada movimento do ar, sentindo cada força que dividia espaço com minha força, pude ficar ambientado em um paralelo onde eu sabia que fazia parte de todas as coisas e ainda assim era uma força singular. Só então consegui fazer minha percepção se movimentar. E ai que as coisas começam a se parecer apenas com um plano. As coisas se pareciam tanto com essa realidade como também se parecia com outra. Em mesmo tempo que um objeto está ali fisicamente, ele também está ali e em todo o resto. É como se as duas realidades paralelas se tornassem uma só. Uma terceira. E nessa que eu tive o prazer de navegar. E tudo tem a mesma cor. Ou melhor, as mesmas cores. Tudo tem um som que completa o próximo. E tudo fica equilibrado.

E não se espante de ver que entre o seu eu físico e o físico de outras pessoas, existem outras pessoas que não estão fisicamente ali, participando apenas de uma das realidades. Nem se o animal que viu no extrafísico saber que você esteve por ali. Eles realmente não separam as dimensões como nós.

Apenas para deixar um prolegomero futuro, será que nós seres encarnados somos realmente uma espécie a parte, que vive ao mesmo tempo nesses dois planos, mas só tomamos consciência de um ou outro por vez, como na hora que estamos acordados e dormindo? Será que essas realidades podem ser traduzidas como o nosso consciente e inconsciente? Ou será que o consciente e inconsciente é o mais próximo que consegui nesse momento para explanar a idéia de duas realidades distintas coexistindo ao mesmo tempo num mesmo lugar separados por uma estreita barreira das realidades?

De qualquer forma, um novo universo de percepções e sensações foi-me revelado hoje. Passei umas boas horas escalando as pedras para sair da minha caverna. E só depois de apoiar em cada uma delas e aprender com cada uma delas que vi esse novo mundo sendo parte do presente (novo mundo que deveria ser já tão conhecido).

Ah, mas apesar de passar tanto tempo nessa realidade e observando tantas coisas, tudo isso durou, nesse plano, uns 5 minutos. Sei que é um conceito maluco escrito por um maluco (e porque não dizer para uma pessoa maluca também), mas a transformação da experiência que passei não pode ser remida num livro, pois precisaria de uma enciclopédia apenas para explicar um trecho desse livro. Espero que tenha mergulhado nesse texto, adentrando mesmo que superficialmente nessa experiência e que ela possa lhe ser útil em algum momento.

Tenha uma ótima caminhada,

Ary Kemel

1/6/2011