quinta-feira, 29 de julho de 2010
Srimad Bhagavad Gita - Sloka 3
Sloka 3
pasyaitãm pãndu-putrãnãm
ãcãrya mahatim camum
vyudhãm drupada-putrena
tava sisyena dhimatã
Ó mestre, veja só o grande exercito dos filhos de Pandu, ordenando habilmente pelo seu inteligente discípulo, o filho de Drupada.
Duryodhana desejava agitar a mente de seu mestre Drona, para que ele fosse inflexível durante a batalha que se anunciava, que possuía vários de seus discípulos no campo adversário e em especial o mais querido Arjuna.
O rei de Pancãlã, Drupada que é o pai de Draupadi, esposa dos Pandavas, em especial de Arjuna, teve varias desavenças políticas com Drona, o que fez com que o rei realiza-se um sacrifício védico para alcançar um filho que pudesse matar o grande mestre Dronacarya, do fogo desta cerimônia manifestou-se um bebê vestido em uma armadura brilhante, seu filho, chamado pelos brahmanas de Dhrstadyumna, mesmo sabendo que esta criança tinha o propósito de seu nascimento de lhe matar, Dronacarya o recebeu como discípulo e lhe instruiu no Astra-´Sastra, e em seu conhecimento particular sobre o Dhanur-Veda, e mostrando sua posição moral, também lhe ensinou em como poderia matá-lo, mostrando ser assim um verdadeiro ãcãrya.
Ao lado dos Pandavas, o ksatriya Dhrstadyumna, organizou a formação militar do exercito de forma exemplar, Duryodhana sabendo que Dhrstadyumna tinha nascido para comprir o desejo do rei Drupada pela morte de seu mestre, temia a própria ação misericordiosa da parte de Drona, assim acreditava que possuindo o mestre ao seu lado encontrava-se em vantagem, desde que Drona não se descuida-se de seu serviço enquanto ksatriya (guerreiro), acreditava que os discípulos se enfraqueceria diante o mestre, assim colocando como inteligente Dhrstadyumna, esperava mexer favoravelmente para a batalha seu grande mestre.
Duryodhana que tinha uma mente material, não alcançava a compreensão do porque seu mestre tinha ensinado a Dhrstadyumna as ciências e artes militares, sabendo dos motivos que levaram ao desejo de se desenvolver como guerreiro, agora ambos se encontravam em lados opostos na luta, é isto poderia constituir algum problema. Dronacarya enquanto um acarya, não poderia possuir um comportamento moral mais exemplar.
Acarya Maha Surya Pandit / MP Nuno MNH
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Srimad Bhagavad Gita - Sloka 2
Sloka 2
sanjaya uvãca
drstva tu pãndavãnikam
vyudham duryodhanas tadã
ãcãryam upasangamya
rãjã vacanam abravit
Ó rei, o príncipe Duryodhana, após observar a formação militar de combate dos soldados dos Pandavas, dirigiu-se a seu mestre a disse as seguintes palavras.
O idoso rei se preocupava com que estava acontecendo no campo de batalha, afinal uma dinastia estava em jogo. Sabendo da influência que Kuru-ksetra representava também se preocupava como isto afetaria seus filhos, o medo de Dhrtarastra é que eles acabacem cedendo metade do reino aos Pandavas.
Sanjaya por ter um coração religioso e possuir o dom da vidência, conhecia intimamente o coração aflito do rei, assim desejou tranqüilizar com boas palavras sobre os acontecimentos, buscando confirmar que a guerra aconteceria e que seus filhos não se deixariam influenciar pelo local da disputa. Sanjaya pela sua vidência conhecia o desfecho da contenta, e compreendia que Dhrtarastra lamentava devido a falta de moral espiritual, o que manifestava em seu ser a ilusão (maya).
Duryodhana que observava as formações militares no campo de batalha, ficou apreensivo com o que viu, o ´Sabda-Ratnãvãti conta que uma formação militar impenetrável por qualquer lado, e o presságio de vitória na batalha, por isso não era infundada a preocupação de Duryodhana, assim se dirigiu ao seu mestre militar Drona.
O sloka se refere a Drona como Dronacarya, no sentido de um mestre que ensina pelo exemplo pessoal de seus atos, ele ensina o Astra-Sastra, a ciência da guerra, além de ser versado nos Vedas, em especial no Vedanga (ramos que auxiliam a compreensão dos Vedas), conhecimento este que teria sido adquirido depois de servir a Maharsi Parasuráma, Drona tinha alcançado a benção especial de somente morrer quando assim deseja-se, ele era o segundo no comando na verdade, somente sendo superado pelo avô Bhisma.
Duryodhana busca em seu mestre, o conhecimento de como deveria agir mediante tais formações militares, que com certeza lhe preocupava, mostrando o receio que pairava em sua mente, devido a seriedade da situação.
Mestre é aquele que compreendeu um conhecimento, ó pratica e ensina, neste caso Drona é possivelmente um dos maiores mestres militares de sua época, ensinando tanto os Kauravas como os Pandavas, tendo com Arjuna o seu principal discípulo. Duryodhama pedia as benções ao seu mestre diante a batalha, para que alcança-se a força necessária para a luta.
Acarya Maha Surya Pandit
domingo, 25 de julho de 2010
Srimad Bhagavad Gita - Sloka 1
Srimad Bhagavad Gita
Capitulo 1
Sloka 1
dhrtarastra uvãca
dharma-ksetre kuru-ksetre
samavetã yuyutsavah
mãmakãh pãndavã´s
kim akurvam sanjaya
Dhrtarastra disse:
O que fizeram meus filhos e os Pandavas, ao reunir-se no campo sagrado de Kuruksetra desejando lutar, ó Sanjaya.
Este e o inicio do Srimad Bhagavad Gita, é também o único momento em que o rei Dhrtarastra se manifesta, ele se encontrava preocupado com a batalha que se anunciava, e por isso chama seu ministro real e condutor de quadrigas Sanjaya, que através da misericórdia de ser mestre espiritual Vyasa Deva, tinha obtido o poder da clarividência. Sanjaya era conhecido por ser generoso e religioso, o que fez com que o avô Bhisma lhe nomeasse ministro, Yudhisthira se refere a ele como benquerente de todos, sempre satisfeito, muito pacifico, um doce orador, sempre imparcial com a verdade, não se deixava agitar com o mal comportamentos dos outros, e somente falava palavras que estivesse em harmonia com os princípios morais.
Auxiliando o idoso rei que era cego do ponto de vista material e espiritual, narrava os acontecimento que se manifestavam no campo de batalha dentro do palácio de Hastinapura. Dhrtarastra fingia ser feliz com um acordo de paz, mais sabe muito bem, que isto seria um empecilho para os seus filhos, na sua ilusão acreditava que a presença do avô Bhisma e Drona, seria o suficiente para que alcança-se a vitória, porém ao mesmo tempo conhecia a influência para os religiosos do lugar escolhido para a luta, assim esperava que pudesse despertar nos Pandavas, o discernimento para a compreensão da impropriedade do aniquilamento de seus próprios parentes, alcançando assim um acordo pacifico.
Dharma-Ksetra pode ser traduzido como lugar de peregrinação, campo sagrado, terra da religião ou mesmo terra de sacrifícios dos Deuses, fazendo referência a um lugar entre os rios Yamuna e Saraswati, mostrando a santidade do local, esta e a terra que nutri o dharma, assim o próprio rei em sua pergunta a Sanjaya, demonstra que era pela santidade do virtuoso que se alcançaria a vitória, e entre os dois grupos os Pandavas eram virtuosos e religiosos, encabeçados pelo mais velho Yudhisthira, conhecido também por Dharmaraj “personificação da justiça” devido as sua nobres qualidades. Desta forma a arena do dharma estava manifestada para que as plantas ruins fossem retiradas, com isso recuperando novamente o equilíbrio necessário do dharma com a retirada dos Kauravas.
Nosso corpo “ksetra” é o campo de batalha de nosso dharma, assim se refere a nossa continua luta dentro da natureza material e existencial. O Dharma sustenta a existência da natureza a base da vida cósmica, contribuindo com situações para nossa evolução espiritual, com isso promovendo a prosperidade material e a libertação espiritual deste ksetra.
Em nossa evolução, para podermos mudar de um estado para outro e necessário primeiro dissolver o estado em que nos encontramos, isto é transformar, renovar, destruir para a nossa nova criação, esta é a ação do Senhor Shiva, para que posteriormente possamos criar, que é a ação do Senhor Bhrama, desta forma o processo de evolução espiritual, sendo assim depende da influência de duas forças opostas, estas forças criativas e destrutivas, funcionam em conjunto, mantendo a vida girando no samsara, a sua continuidade será mantida pelo Senhor Vishnu.
O Dharma mantendo tal equilíbrio, coloca a liberdade da ação, na natureza do homem, da entidade viva, conhecida como jiva, com estas forças de ação constituímos nossos desejos em nossas vidas entre o “bem” e o “mal”, que são ditadas mediante nossas escolhas.
Quando caminhamos para as forças positivas, tendemos à desequilibrar o estado normal de existência, então o processo de dharma, restaura o equilíbrio, resultando em sentimentos de felicidade no coração e de satisfação na mente, já no caso de forças negativas, plantamos e colhemos sofrimento, é isto serve para paises, comunidades, causando calamidades, crises e catástrofes, derivadas da ação de um povo, já no caso de forças positivas transforma em consciência de bem-aventurança encontrando a existência cósmica, à vida eterna. Desta forma nosso destino e moldado, pelas forças positivas e negativas no campo do dharma.
Os Pandavas e os Kauravas, estão moldando o dharma coletivo nesta luta, batalha esta que se encontra dentro de cada um de nós. A própria escolha dos reis desta dinastia em que lado ficariam na batalha, mostra a sua tendência em principio do dharma em questão, buscando o equilíbrio das ações negativas praticadas na época.
Kuru-ksetra possui referência ao rei Kuru Maharaj, em um passatempo pessoal ele se encontrava arando a terra tranqüilamente, então o rei dos Deuses Indra, conhecido também como Devaraja, perguntou ao rei Kuru, o porque estava trabalhando à terra, ele disse que preparava a terra para que aqueles que abandonassem o corpo nesta terra tenham a possibilidade de alcançar os planetas celestiais, Indra não satisfeito aparecia simplesmente para ridicularizar o trabalho tolo do rei, buscando agitar a mente do rei. Porem com a interferência dos Deuses, Indra acabou concedendo a benção que todos que forem ali mortos em batalha, alcançassem os planetas celestiais.
Acarya Maha Surya Pandit
sábado, 24 de julho de 2010
Exercício de Harmonização com os dias da Semana
Exercício de Harmonização com os dias da Semana
Todos os dias possuem uma influência direta em nossas emoções, construindo uma conexão com as influências que se manifestam, podemos encontrar uma forma de equilíbrio diário de nossas ações, e desta maneira manifestando boas influências a cada dia.
Além das ações direcionadas para este dia, algo legal e usarmos a cor do dia para procurarmos um equilíbrio junto ao seu regente,
Segunda-Feira
Regente: Lua
Cor: Branco e Prata
Dia da Palavra ( Palavras Agradáveis e qualidade positivas)
Neste dia devemos tomar cuidado com a manifestação do verbo, pensar bem antes de falar e uma boa.
Terça-Feira
Regente: Marte
Cor: Vermelho
Dia da Harmonia ( Não Brigar com ninguém)
Que tal contrariarmos um pouco Marte, e sermos mais tranqüilos neste dia, afinal discussões neste dia tende a ser tornar agressões físicas.
Quarta-Feira
Regente: Mercúrio
Cor: Marron
Dia de Decisões ( Tomar as decisões necessárias )
Você deveria guardar este dia para tomar as decisões sejam estas boas ou ruins, afinal a energia determinante neste dia concretiza tais intensões.
Quinta-Feira
Regente: Júpiter
Cor: Azul
Dia dos Pensamentos (Pensamentos positivos devem ser construídos neste dia)
Abra sua mente para bons pensamentos, é lembre-se de sempre desejar aos outros o queremos a nós mesmos.
Sexta-Feira
Regente: Vênus
Cor: Verde
Dia da Organização ( Organizar nossa vida, nossas coisas)
Tire este dia para organizar a sua casa, mesa do escritório e em especial a sua vida, tudo o que desejares organizar será muito mais fácil e rápido.
Sábado
Regente: Saturno
Cor: Preto
Dia do Esforço (Revolver o que não gostamos)
Fazer as coisas chatas que são necessárias para a nossa vida, que necessita de muito esforço com certeza será muito menos desgastante.
Domingo
Regente: Sol
Cor: Amarelo
Dia da Compreensão (Colocarmos na posição do “Eu” alheio)
Compreender as pessoas e suas necessidades, não brigar com elas pois devemos desenvolver a compreensão neste dia.
Atenciosamente, deste servo
MP Nuno MNH
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Segredos da Magia Mental
Segredos da Magia Mental
“ Algo de extraordinário está para acontecer! “
A verdade emocionante a respeito do seu espírito
Nossa mente e responsável pela manifestação de nossa arquitetura Divina e pessoal de nossa vida.
Todo o homem possui enormes capacidades e poderes mentais, você o tem exercito durante toda a sua vida, porém sem saber na maioria das vezes, o que se torna um problema para pessoas negativas, pois tal poder nos aproxima de nossos objetivos como também nos pode afastar cada vez mais, é o que ocorre com 90% de nós.
Muitas de nossas capacidade são desconhecidas de nós mesmos repousando no nosso subconsciente e espírito, nos permitimos simplesmente quando muito, manifestá-las em seu estado onírico.
Tudo se torna magia ao se descobrir os segredos envoltos em nosso ser, e assim compreender que somos os magos e arquitetos de nosso mundo, de nosso futuro, do agora. O sucesso sempre esteve em suas mãos, devemos simplesmente realizar tal busca por esta verdade agora. Lembre-se do Talmud ao dizer que a maneira que pensamos, será a maneira que iremos agir, e assim manifestando o nosso futuro.
Tornemo-nos mágicos de nossas maravilhas aqui materializadas, como Paracelso ao dizer que tudo quanto está de acordo com as leis naturais é possível.
Acredite em si próprio, e tudo se inicia.
Acredite em o que é a favor de você.
Acredite em sempre haver uma saída.
Acredite que possui o poder de mudar tudo.
Acredite que possui o poder interior de resolver tudo a sua frente.
Acredite no que lhe impulsiona enfrente.
Acredite que todos os seus objetivos são possíveis.
Acredite em você.
Eu lhe digo que se você não acreditar em você, ninguém acreditará, e assim depois não reclame por não alcançar o que deseja, por passar por entrevistas e entrevistas de emprego, e ninguém acreditar em você, e assim não lhe contratar, ou mesmo um vendedor, que não passa de forma alguma confiança, e por isso vende muito pouco.
“ E por meio do pensamento ...... que o homem realiza seja o que for “ Thomas Carlyle
Nos rebelamos constantemente, protestamos contra fatos externos constantemente, o trabalho, governo, futebol, família, namorada, mais continuamos numa rebeldia que não nos leva à nada, devemos considerar o real foco, que é a nossa própria rebeldia conosco mesmo.
Deveríamos sim nos rebelar em direção ao nosso espírito negativo, ego, fatalismo, vitiminização ..... Quando o processo mental esta equilibrando qualquer condição exterior se corrige sem esforço algum.
“Quando unimos todos os poderes mentais, apresentando frente forte, asseguramo-nos a vitória pela vida.” Vernon Howard
Busquemos os pensamentos prazerosos, experiências que lhe foram agradáveis, e lembre sempre de ser ousado como o pensamento de Goeth;
“ A ousadia traz em si genialidade, poder e magia “
Perante a psicologia e maior descoberta que o homem pode alcançar é o “ momento em que descobre verdadeiramente que mudando a atitude mental pode mudar a maneira de viver”.
Busque apaixonadamente suas descobertas agradáveis em seu dia-a-dia, conseguindo a liberdade mental correta ao seu progresso, se orientando com a natureza como o guia mais seguro, lembrando Cícero ao dizer que as pequenas verdades, nos levam as grandes.
Algo difícil de explicar ao buscadores magisticos e que, aquele que atingiu a magia mental, não necessita se esforçar por paz, prosperidade ou qualquer outra coisa, pois já alcançou.
Devemos buscar a liberdade de nosso dia-a-dia, sairmos da defensiva, da ansiedade e constituir vontade e ação pró-ativa ao nosso objetivo.
Temos que encontrar a verdadeira visão, aprendendo como as coisas são na verdade, e nos afastarmos de uma forma condicionada de visão, em que nosso espírito muitas vezes se encontra, devemos ver a verdade com a alma. Aprendendo a desafiar, duvidar, investigar cada situação que o incomoda, empreenda um combate ao seu favor, não contra você.
Se chamarmos vários mestre de todos os tempos e perguntarmos o seguinte; “ Como pode o individuo perder a escravidão e ganhar a liberdade ? ”
Teríamos as seguintes posições.
Mude a maneira de pensar
Examine as suas crenças
Mude de atitudes
Verifique a suas premissas
Altere os pontos de vista
Desafie as suas hipóteses
Mude suas concepções
Quando ouvimos um barulho no motor de nosso carro, sabemos que algo esta errado, da mesma forma de ouvimos sons, vozes internas que nos avisam que é algo que mereça a nossa atenção.
Ao se sentir desanimado, desiludido, parabéns !!! E o momento perfeito para praticar a sua ação pró-ativa, ação sempre leva a mais ação, que nos ira levar a novas experiências, resultados e realizações.
Seu melhor conselheiro é o seu micro-cosmos (interior) ou macro-cosmos (natureza), assim quando completo, sem polaridade você consegue visualizar o verdadeiro EU.
Não seja extremo ou covarde, de inicio ao se sentir no fundo do poço, e ouvir a opinião dos outros que estão perdidos como você, talvez não seja a melhor solução.
Encontrar alguém que se encontrou, não é muito fácil, mais sempre acontece quando necessitamos de uma ajuda para empurrar um carro, nosso ksetra, nosso campo sagrado, sempre encontramos alguém disposto a utilizar de sua energia pessoal para contribuir ao nosso esforço, sem desejar nada, somente contribuir com a sua caminhada, quando isso é feito livre, torna-se agradável. Mas lembre-se que sempre a sua premissa é VOCÊ.
Nosso futuro deve ser vislumbrado como algo maravilhoso e excitante, não podemos buscar o que não conhecemos ou vislumbramos tal experiência, não podemos perseguir o que não conhecemos, temos que trazer ao nosso alcance intelectual ou emocional.
Sejamos receptivos mentalmente para podermos vislumbrar com o magnífico que se manifesta a nossa frente, despertar o espírito em nossa caminhada assim deve acontecer, afinal os planos de satisfação, tomados da ação em rumo a mente mágica, é realizador.
Pense:
o Aceite a verdade como agradável, assim o seu mundo muda.
o Necessitamos mudar nosso estado de espírito.
o O inicio de tudo sou Eu.
o Os problemas são oportunidade felizes para mostrar o meu maior potencial.
o Estude os problemas no sentido de compreendê-los
o Examine seus pensamentos e ações diariamente.
o São as verdades da vida que nos liberta
o Seja receptivo ao vislumbre magnífico.
*
Rascunho em desenvolvimento de Mestre P. Nuno MNH e Mr. Verson Howad
Material incompleto em produção, podendo variar muito de uma atualização para a outra.
Quaisquer erros de português, conteúdo e etc ... que possam ocorrer, devem-se em parte por ser um rascunho. Bibliografia ou referências do texto, só se encontraram no final desta obra finalizada.
* Material restrito aos adeptos do GrUpO. quando de forma completa. *
*
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Tratado do Céu Terrestre
Tratado do Céu Terrestre - (Fragmento)
Autor: Wenceslao Lavinius de Moravia
Tradução: M.P. Nuno MNH
A natureza criou primeiramente um só espírito corporal, que é comum e está oculto, ele é o balsamo precioso da vida, que conserva o que é puro e bom, e destrói o impuro e maligno. Este espírito é o fim e o principio de toda criatura; tríplice em substância, que deve estar feito de sal, enxofre e mercúrio à água pura. A partir do alto, coagula, une e irriga todos os lugares baixos, por meio de uma desidratada banha úmida.
Calmo assim preparado para receber qualquer forma ou figura. Somente a Arte e com ajuda da natureza, pode fazê-lo visível aos nossos olhos. Oculta em seu ventre uma força e virtude infinitas, pois e algo que está cheio de propriedades do Céu Terrestre. É hermafrodita e faz crescer todas as coisas, misturando com elas, pois leva em si inseridas todas as sementes do globo etéreo. Está repleto de um fogo sutil e poderoso, é ao descer do céu transmite e influência a força sobre os corpos da terra. Seu ventre e poroso e está repleto de potencia. É o pai de todas as coisas. Este ventre se enche então, com outro fogo vaporoso e recebe sem para seu alimento do humor radical que, é este enorme corpo, se busca o corpo da água mineral, coisa que se realiza pela cozimento de seu fogo ardente. Esta água que pode coagular-se e que produz todas as coisas, e converte em uma terra pura, que por meio de uma forte união, tem a virtude dos céus inseridos em si; e porque nesta mesma terra permanece unida com o Céu.
sábado, 17 de julho de 2010
Pequeno Tratado de Mantra Yoga - Introdução
Pequeno Tratado de Mantra Yoga
“ A oração (Mantra) é a única ação apoiada por uma vontade totalmente livre. Na oração (Mantra), o Senhor é invocado e o resultado é a Graça. Existe uma oração para cada objetivo a ser alcançado, invocando o Senhor em vários aspectos.”
Swami Dayananda Saraswanti
Introdução
O mantra é uma das formas de se conectar com O Supremo de forma direta ou indireta, através de suas manifestações. Quando rezamos, falamos com Deus, estamos construindo os nossos mantras pessoais.
A palavra Mantra vem do sânscrito, deriva da raiz Man e do sufixo Tra, derivada de Manas (mente, pensar), Trana (controle). Em outras palavras, controle da mente, porém no sentido de emitir vibrações sonoras que produzem efeitos determinados sobre a mente humana e sobre o ambiente em que vivemos.
A ciência manifestou seu conhecimento ao revelar que todo o som, através da vibração, opera sobre os corpos, afetando o seu ordenamento molecular.
Nesse momento pessoal e de divina inspiração, nos conectamos com o mundo espiritual, com a energia sutil, e, dentro desta manifestação material, conseguimos algumas chaves para acessar diretamente esta energia. Quando entramos em equilíbrio com estas duas energias, cria-se a energia necessária para rodar Samsara, assim podemos entrar no jogo e vibrações de Deus, Universo, Arquiteto, Krsna, Brahman..........chame como quiser.
“No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”
Evangelho de São João 1.1
Na Bíblia e na Torat, Deus manifesta o Verbo. No Brasil verificamos a ação mântrica nas rezadeiras do interior deste país. Não importa a filosofia, religião, doutrina, cultura, todos utilizam a ação dos mantras de alguma forma, cada um mediante a sua cultura. Muda-se a forma, porém não o conteúdo. Em resumo, a manifestação do verbo, enquanto momento de conexão com o Supremo, é o próprio Supremo. Os Salmos podem ser compreendidos de várias formas, como ação mântrica, no momento de conexão com Deus, sem falarmos que também é uma ação de invocação de pura magia.
O cristianismo também possui invocação mântrica clara. Sabemos como Jesus Cristo utilizava o verbo, como materialização espiritual dentro da matéria, as invocações de magia e mântricas de Moisés.
Na magia, as invocações e a própria manifestação da palavra são ações mágicas, que construímos ou aprendemos dentro de nossas tradições. Muitos feitiços são proferidos pela palavra. A Deusa e os Deuses são invocados através de orações antigas em outros idiomas, construídas por outros magos e bruxos ou mesmo construídas por nós mesmos.
No xamanismo encontramos pajés cantando em homenagem a Tupã, invocando o espírito de cura da da natureza. Com o verbo e sua dança cósmica, o xamã entra e sai do mundo espiritual, manifesta a sabedoria espiritualmente, ou mesmo manifesta a chuva materialmente, e, em todas estas ações manifestam-se os mantras.
Há milhares de anos, os Hindus já reconheciam tal realidade. Assim, dando origem ao enorme acervo de códigos sonoros, as sílabas sagradas ou Mantras vêm entrando na vibração do Universo.
Os Vedas rezam muitas das possibilidades de realização com a manifestação de cada mantra. No Mahabharata há mantras para realização espiritual, saúde, limpeza do prana, limpeza dos chakras, conexção com os Semi Deuses, busca de poderes yóguinos, superar obstáculos, guerra e a própria conexão com o Supremo. Na batalha de Kuruksetra, foi falado o Bhagavad Gita, onde o Senhor Krsna disse:
“Fechando-se aos objetos sensoriais externos, mantendo os olhos e a visão concentrados entre as duas sobrancelhas, suspendendo dentro das narinas os alentos que entram e que saem, e, assim, controlando a mente, os sentidos e a inteligência, o transcendentalista que visa à liberação livra-se do desejo, do medo e da ira. Alguém que está sempre neste estado é de certo liberada”
Bhagavad Gita – cap. 5, verso 27 e 28
Dentro de algumas Sampradayas hindus (doutrinas filosóficas), a realização espiritual, por alguns chamada de Moska, pode ser alcançada através dos mantras, como acontece nas escolas que utilizam o Maha-Mantra. Enquanto que para muitas sampradayas é utilizada somente para a limpeza dos chakras e do prana, fora toda a sua estrutura de oração e comunicação com o plano espiritual.
Exitem vários tipos de mantras, na sua maioria eles são usados para:
• Elevar o nível de consciência
• Desenvolver a espiritualidade
• Despertar poderes psíquicos
• Invocar proteção
• Tranqüilizar a mente
• Facilitar a concentração
Muitas sampradayas realizaram que sua origem está no Rig Veda, que é composto por cânticos a Agni (Deus do Fogo). Enquanto outras
sampradayas colocam o Senhor Shiva, na forma de Nataraja como manifestador das vibrações que constituem os mantras.
Os deuses hindus possuem diferentes nomes mediante a ação em que estão participando. Sri Shiva é Nataraja enquanto está realizando a dança cósmica para a destruição material, para que Brahma possa novamente criar.
Na dança cósmica de Nataraja, que ocorre no momento da destruição do mundo material, foram ouvidos, juntamente com o som do tambor, os aforismas, que recebem o nome de Mantras.
Segundo uma terceira visão, os yogues e sábios meditavam em uma caverna onde o silêncio era absoluto. Enquanto meditavam em diferentes vibrações, ouviram 50 diferentes vibrações relacionadas aos 7 chakras, o que se constituiu no alfabeto sânscrito. Através desta combinação foram criados os mantras.
O mundo dos mantras é muito diversificado. Passarei a visão teórica e prática das várias escolas hindus (vaisnava, vedanta, tântrica) magia (wicca, bruxaria, thelema, alta magia), gnose, islamismo, budismo, cristianismo, neurolinguística entre outras.
Mais do que simplesmente uma ação de repetição, a compreensão de como o verbo, mantra, oração e mesmo a palavra podem representar uma ação de compreensão, força, poder. Tais ações foram realizadas por grandes iniciados como Papus, Eliphas Levi, Siddharta Gautama, Sri Krsna, Sri Rama, Caitanya Mahaprabhu, Jesus Cristo, Mahavir, Zaratustra, Guru Nanak, Sri Shiva, Maomé, Moisés, Profeta Elias, São Francisco de Assis e, mesmo dentro da ciência terrestre, extraterrestre e intraterrestre, entre tantos outros. Não importa no que você acredite, a ação do verbo é reconhecida claramente.
Devido à ciência mântrica ser mais desenvolvida dentro da raiz do hinduísmo, estarei baseando este Pequeno Tratado nesta direção, e as outras escolas terão seus devidos capítulos.
Retirado da Introdução do Pequeno Tratado de Mantra Yoga de Acarya Maha Surya Pandit / MP Nuno MNH
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